Revisão na oficina ao atingir os 100.000 km
As revisões feitas numa oficina devem ser mais frequentes quanto mais forem os quilómetros percorridos. Detalhamos os elementos que devem ser revistos ao atingir esta marca.
10/02/2020
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A partir do momento em que o carro abandona a concessionária começa a “contagem” regressiva pela qual os componentes começam gradualmente a desgastar-se. A forma como nos comportamos ao volante e as revisões a que submetemos o carro, irão definir a extensão ou diminuição da degradação destes elementos.
Peças e componentes sujeitos a revisões na oficina do veículo aos 100.000 KM
Sistema de travões
Como membro do “triângulo de segurança” do nosso veículo (juntamente com as rodas e amortecedores), temos de começar por falar da mudança no sistema de travões que, aos 100.000 km, as peças deveriam ser mudadas pelo menos uma vez.
A duração média de pastilhas de travão está entre os 25.000 e os 45.000 km, contudo, reforçamos a importância de uma revisão completa a este sistema quando atingir os 100.000 sendo que o disco e as peças que sustentam este mecanismo podem ter-se degradado, entretanto, tornando-se indispensável fazer uma revisão completa.
Os fluidos de travão (de dois em dois anos), mangas e outros componentes do sistema devem ser observados de forma a que tudo funcione sincronizado e de forma perfeita ao pisar o pedal do travão.
Pneus
Esta é uma revisão que se destina a fins informativos, não só porque é normal a que nesta marca já tenha mudado os pneus anteriormente, (até mais que uma vez), mas porque em relação a estas peças se podem observar outros aspetos, tais como o alinhamento e o equilíbrio adequados do eixo, entre outros componentes que actuam na correcta utilização destes elementos.
Amortecedores
As oficinas e os mecânicos recomendam a que, com base nas indicações dos fabricantes, seja dada atenção à eficácia dos amortecedores a partir de 30.000 km, sendo que não há problema serem verificados previamente (antes pelo contrário).
Óleos e fluidos
O líquido de refrigeração é outro dos fluidos a que devemos prestar atenção ao chegar aos 100.000 km, ainda mais, se o nosso carro não tiver refrigerantes orgânicos. A esta “data de validade” adicionamos também o óleo de transmissão e o da caixa de velocidades, bem como, o líquido de direcção assistida.
Filtros
Seguindo a lógica que temos tido até agora... não faz sentido termos peças novas, com fluidos que permitem o funcionamento perfeito dos sistemas, se quando chega a altura de ligar cada componente ao outro, descobrimos que os filtros estão em mau estado e que não permitem que os fluidos desempenhem as suas óptimas funções.
Revisão geral do estado do motor
Insistimos: as peças principais de cada sistema são tão importantes como as auxiliares de cada uma que as sustenta. Um motor é inútil sem uma correia de distribuição, por isso, embora os fabricantes indiquem que tem vida útil de 150.000 km, nunca é demais executar uma revisão ao chegar aos 100.000 km (ou até mesmo mais cedo), detetando possíveis fissuras que possam causar uma rutura na correia (e com ela, um desastre que levará a uma das reparações mais caras do nosso veículo).
Sugerimos que a esta revisão, de forma preventiva, faça também uma verificação às mangas e tubagens por baixo do capô, que com o passar do tempo, podem rachar e causar fugas e infiltrações que reduzem a eficiência do motor.
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